terça-feira, 23 de novembro de 2010

PROJETOS DIDÁTICOS - ESCOLA MUNICIPAL EURIPEDES BARSANULFO


Professora: Eliene Pereira de Sousa Escola Municipal Eurípedes Barsanulfo

Projeto: Leitura e Escrita na sala de aula

Professora: Eliene

Colinas do Tocantins, Outubro de 2010.

JUSTIFIFICATIVA


As pesquisas mostram que as crianças pequenas pensam no texto escrito muito antes que imaginamos. À medida que vão operando com a escrita vão entendendo como ela funciona.
O mundo do texto está nos livros, nos cartazes, nas revistas, nos jornais e nas leituras em voz alta feita pelos alunos.
A leitura, a escrita e a linguagem oral se desenvolvem separadamente. Elas atuam de maneira interdependente. É necessário que as crianças participem de situações onde a escrita adquire significação.
Ler equivale a buscar significados nos textos. Ao ler, o leitor usa a informação gráfica do texto, mas também utiliza uma informação não-visual, construída por seus conhecimentos prévios sobre a linguagem, sobre o tema que lê e sobre o tipo de texto.



APRESENTAÇÃO

Leitura e reescrita de histórias. A leitura efetiva de história, por parte do adulto faz com que as crianças entrem em contato com um tipo particular de discurso: o discurso narrativo.
Elas aprendem alguns conceitos relacionados com o que está impresso: o livro como suporte, capa, páginas, ilustrações, elementos do texto.
Está demonstrando que a proximidade física dos livros influi no interesse e no entusiasmo das crianças. Os livros infantis são mensagens transmitidas socialmente durante os anos de informação dos cidadãos.


OBJETIVOS

· Incorporar a atividade de leitura em voz alta dentro da programação diária;
· Entrar em contato com o material gráfico impresso;
· Propiciar o contato com os portadores ou suportes de textos (rótulos, cartazes, enciclopédias, livros, revistas, jornais);
· Trabalhar diariamente com a literatura infantil.


CONTEÚDOS

· Leitura – Produção Textual;
· Leitura em voz alta pelo professor
· Identificação de fábula;
· Reescrever a fábula.


DESENVOLVIMENTO

· Listar as histórias já conhecidas pela turma e a que vou contar;
· Reescrever algumas histórias;
· Conhecer os diversos tipos de histórias – fábulas – lendas – novela – história muda – história em quadrinhos;
· Recontar histórias;
· Emprestar livros para as crianças levarem para casa;
· Incentivar a criação de biblioteca particular;
· Utilizar o dicionário;
· Leitura em voz alta pela professora de uma fábula;
· Reescrever a fábula.




PRODUTO FINAL

· Dramatização – 2º Ano “B” – O lobo e os 7 cabritinhos;
· Confecção de um livro com a reescrita das fábulas;
· Apresentação do livro para os pais da escola.


AVALIAÇÃO

Ao concluir o projeto a criança deverá ser capaz de reconhecer características do texto fábulas, incorporando os personagens apresentados.




BIBLIOGRAFIA


Site – WWW.lerescrevercerto.blogpot.com
O lobo e os 7 cabritinhos de Jacob e Wilhelm Grimm

Relatório

Iniciei o trabalho com o Projeto Leitura e Escrita na sala de aula aos dezessete dias do mês de setembro de dois mil e dez. E no momento da primeira etapa da reescrita da fábula “O lobo e os sete cabritinhos”, pensei em desistir, pois achei muito difícil a organização de todos aqueles textos.
Foi então que pensei em colocar os alunos em duplas, aqueles que escreviam melhor perto de um que apresentasse dificuldades. A partir de então os resultados foram aparecendo. Crianças consultando o dicionário, obedecendo os sinais de pontuação na hora da leitura e assim por diante. E os alunos do segundo ano “B” demonstraram interesse e responsabilidade pelo trabalho com a dramatização da fábula.
Confesso que deveria te começado o trabalho com o projeto desde o início do ano, pois o segundo ano hoje tem duas etapas: Antes e depois do projeto leitura e escrita na sala de aula.












































Os projetos são as melhores situações para que os alunos produzam textos de forma contextualizada — além do que, dependendo de como se organizam, exigem leitura, escuta de leituras, produção de textos orais, estudo, pesquisa... Podem ser de curta ou média duração, envolver ou não outras áreas do conhecimento e resultar em diferentes produtos: uma coletânea de textos de um mesmo gênero (poemas, contos de assombração ou de fadas, lendas etc.), um livro sobre um tema pesquisado, uma revista sobre vários temas estudados, um mural, uma cartilha sobre cuidados com a saúde, um jornal mensal, um folheto informativo, um panfleto, os cartazes de divulgação de uma festa na escola, um único cartaz...
Os projetos, além de oferecer reais condições de produção de textos escritos, carregam exigências de grande valor pedagógico:


  • a necessidade de ler e analisar uma grande variedade de textos e portadores do tipo que se vai produzir: como se organizam, que características possuem, quais têm mais qualidade...

  • o exercício de o escritor ajustar o texto à imagem que faz do leitor fisicamente ausente, permite que o aluno aprenda a produzir textos escritos mais completos, com características de textos escritos mesmo.

  • quando há leitores de fato para a escrita dos alunos, a necessidade de revisão e de cuidado com o trabalho se impõe, pois a legibilidade passa a ser um objetivo deles também, e não só do professor;
  • através dos projetos é possível uma intersecção entre conteúdos de diferentes áreas: por um lado, há os projetos da área de Língua Portuguesa que, em função do objetivo de trabalhar com textos informativos privilegiam assuntos de outras áreas, de temas de Convívio Social & Ética, por exemplo. Por outro lado, no ensino das outras áreas, é imprescindível que se faça uso do registro escrito como recurso de documentação e de estudo. Esse registro pode resultar na elaboração de portadores de textos específicos, ao final ou durante o trabalho. Por exemplo: fazer um diário de viagem (pelos lugares que estão sendo estudados); elaborar uma cartilha sobre o que é a coleta seletiva do lixo, sua importância e instruções para realização; escrever um livro sobre as grandes navegações; um panfleto com estatísticas a respeito de um assunto discutidos;

  • Os projetos favorecem o necessário compromisso do aluno com sua própria aprendizagem. O fato de o objetivo ser compartilhado, desde o início, e de haver um produto final em torno do qual o trabalho de todos se organiza, contribui muito mais para o engajamento do aluno nas tarefas como um todo, do que quando essas são definidas pelo professor;

  • determinadas práticas habituais que não fazem qualquer sentido quando trabalhadas de forma descontextualizada, podem ganhar significado no interior dos projetos: a cópia, o ditado, a produção coletiva de textos, a correção exaustiva do produto final, a exigência de uma ortografia impecável etc...

Finalmente, é importante destacar que nem todos os conteúdos são possíveis de serem trabalhados através de propostas que contextualizem a escrita de textos: às vezes, é preciso escrever unicamente para aprender. O importante, de qualquer forma, é dar sentido às atividades de escrita.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Encontro de Formação da Escola Teodoro

“A leitura passa a ser útil para o indivíduo contribuindo com sua inteligência quando considerarmos que aquilo que se lê não é o ponto de chegada, mas o ponto de partida.”





CONVITE




A Escola Municipal Eurípedes Barsanulfo tem a honra de convidar todos os profissionais da Educação para prestigiar a
Noite Cultural Literária, que acontecera,
dia 12/11, as 19 h, na escola.

Haverá diversas apresentações, comidas típicas e muita alegria.



“A literatura, como toda arte, é uma confissão de que a vida não basta"
Fernando Pessoa





sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Depoimento da CP Leonina




Sou coordenadora pedagógica da Escola Municipal Alto da Bela Vista, tenho paixão pelo que faço pois acredito na educação. E lidar com o ensino e a aprendizagem é o meu foco.
Através do programa Além das Letras 2008/2009 e 2010 me vi no papel de formadora, trabalhando a formação continuada com os professores, este espaço veio focar a formação em serviço uma ótima alternativa, pois os estudos acontecem dentro da escola e não só em cursos externos. Neste aspecto, nós coordenadores temos um papel central, identificamos as situações problemas da nossa realidade e planejamos a formação.
No início foi difícil, mas agora sabemos que este tipo de estudo nos coloca próximo das dificuldades, e consequentemente encontramos estratégias para resolvê-los.
A partir desta proposta, consigo atuar melhor como coordenadora pedagógica, centrada na minha rotina e tenho segurança no que faço, aprendi muito com este desafio, atendendo melhor as questões pedagógicas da Unidade Escolar.
Posso dizer que hoje depois de tantas reflexões à cerca da leitura e da escrita, temos uma escola de leitores, onde professores e alunos têm comportamento leitor, as atividades são seqüenciadas, as condições didáticas são ótimas e os alunos estão sensibilizados a realizar produções textuais de qualidade.
Portanto a contribuição do Programa Além das Letras foi positiva para o meu trabalho e para a escola, oferecendo uma formação em serviço dentro da realidade da sala de aula.


Leonina Gomes Junqueira